Retroscópio: 3D Realms Anthology (parte 1)
No final dos anos 80 e começo dos anos 90, a Apogee era um nome familiar entre as pessoas que jogavam em computadores. Embora os adventures fossem consideravelmente mais adorados na plataforma, a Apogee se destacava entre os jogos de ação, produzindo e distribuindo títulos de diferentes gêneros e produtoras.Sua maior contribuição para a indústria dos videogames foi, contudo, a criação do modelo shareware - que acabou sendo adotado, inclusive, por outras desenvolvedoras importantes, como a id Software -, no qual um episódio era distribuído gratuitamente via BBS (os bulletin board, da era pré-internet), CDs e disquetes, contendo informações adicionais sobre a versão completa do jogo, que podiam ser encomendadas pelos correios.Posteriormente, a companhia acabou criando a divisão 3D Realms, para jogos em 3D e, após grandes sucessos como Duke Nukem 3D e Max Payne, ela acabou ganhando autonomia e o nome Apogee foi deixado para trás.Anos se passaram, a 3D Realms se meteu em confusão com a Take-Two ao levar 12 anos para desenvolver Duke Nukem Forever (e nunca conseguir terminar) e, após praticamente fechar as portas, foi ressuscitada pela Interceptor Entertainment, estúdio dinamarquês que desenvolveu o remake de Rise of the Triad, lançado originalmente em 1994 pela Apogee. Em seu retorno, trouxe de volta 32 de seus principais jogos lançados entre as décadas de 80 e 90, dos quais jogamos Duke Nukem II, Bio Menace, Monster Bash e Mystic Towers, neste retroscópio.