Ghost of Tsushima é um jogo de mundo aberto sem graça e apenas com ideias que já vimos inúmeras vezes antes, sem trazer nada de novo ou fresco para a fórmula.
The Last of Us II é um obra com muitos aspectos dignos de elogio. Há personagens bem desenvolvidos, há mecânicas refinadas e há um mundo mais gostoso de ser explorado. Ele infelizmente falha em dizer alguma coisa com tudo isso.
Embora a Guard Crush e a Lizardcube tenham optado pelo caminho seguro da replicação, às vezes beirando o remake, talvez ele fosse o único realmente viável para que essa continuação milagrosa deixasse de existir apenas nos sonhos dos fãs.
O remake de Resident Evil 3 tem uma identidade própria, mas ele é tão acelerado que não as desenvolve e não escapa da sombra projetada pelo seu predecessor
Ao transformar a brincadeira de ciranda em uma metáfora para a conciliação, Wattam carrega suas mecânicas de significados, promovendo uma reflexão sobre a nossa realidade e encontrando neste processo novas maneiras de pensar e fazer videogames.
Death Stranding é um dos jogos AAA mais originais da última década, que ativamente tenta fazer algo novo, mas isso não o exime de uma narrativa tumultuada e contradições.
Devil May Cry 5 se foca no que importa, seus combates, cortando as coisas que não adicionavam muito ao jogo.
Resident Evil 2 (2019) é uma releitura da série como um todo, provocando os sentimentos de tensão associados a ela no passado, mas com ideias novas.
Book of Demons, o primeiro jogo do estúdio polonês Thing Trunk, é uma releitura ousada e bem humorada de Diablo, ambientada em um mundo de papel.
Wandersong não apenas critica e satiriza o gênero de aventura em videogames como ele próprio é um exemplo de renovação das fórmulas e convenções desse modelo.
Spider-Man acerta em cheio no quão prazeroso é navegar pela cidade pendurado em teias de aranha. Além disso, ele nos lembra constantemente por que o Homem-Aranha é um herói tão especial, colocando igual importância em Peter Parker e nos anseios que o jovem tem. O jogo sofre de certa repetição e sua história deixa muito a desejar, mas suas partes fortes são as verdadeiras merecedoras de atenção.
Unavowed implementa elementos de escolha em um point-and-click, dando maleabilidade a como queremos que nossa história ocorra.
Chasm é tecnicamente um ótimo jogo, mas seus criadores parecem mais preocupados em uma replicação nostálgica da sensação de jogar um Castlevania: Symphony of the Night do que em criar algo com personalidade própria.
É possível ver a ambição da Dontnod nas ideias de Vampyr. Porém a execução delas falha em quase todos os pontos, resultando em um jogo tedioso e cansativo do começo ao fim.
Moonlighter é um ótimo jogo, que só peca por explorar algumas de suas características tanto quando diz que explora ou que poderia.
A Way Out merece atenção só por arriscar fazer algo diferente, e embora ele seja bem sucedido na maior parte do tempo, ele falha em transmitir para o jogador a sensação de agência, o que acaba por reduzir seu impacto emocional ou a importância de suas ações.
Nessa fantasia retorcida, por mais divertido que possa ser atirar contra nazistas, o que certamente irá ressoar por mais tempo são suas histórias sobre a busca por igualdade e união.
Mario + Rabbids: Kingdom Battle simplifica aspectos de jogos de estratégia sem torná-los bobos, ao mesmo tempo que amplia aspectos de maneira inteligente.
Após tantos jogos na série, Uncharted: The Lost Legacy deixa evidente quais as principais fraquezas não só de sua franquia como de seu estúdio, repetindo algumas das coisas menos interessantes de Uncharteds passados.
Não bastasse o humor terrível, Agents of Mayhem é ainda por cima um jogo com ação repetitiva, feio, com cenários sem graça e repleto de bugs.
A tradição da Looking Glass é levada em frente em boas mãos através de Prey, um immersive sim da Arkane que dá ao jogador liberdades maiores do que o de costume até mesmo para o gênero.
Spider-Man: Miles Morales é um bom jogo que utiliza essencialmente as mesmas mecânicas de seu predecessor, mas que não dá tempo o suficiente para deixar seu personagem e sua trama respirarem.